Nesta Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal – de 1 a 7 de novembro –, a odontologia brasileira reforça a importância do diagnóstico precoce como fator principal para cura da doença, o que representa 95% de chance. Como em estágio inicial o câncer de boca é silencioso e não apresenta sintomatologia, a consulta com o cirurgião-dentista a cada seis meses é ideal para avaliação e prevenção da doença.
O câncer de boca, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno, que atinge a estrutura bucal (gengivas, bochechas, palato – mais conhecido como céu da boca e a língua). Em caso de lesões suspeitas como leucoplasias, potenciais para materialização do câncer bucal, a visita ao cirurgião-dentista deve acontecer a cada três ou quatro meses. No caso de pacientes que já foram tratados, devem ter avaliação mais próxima, a cada três ou quatro meses também.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que o câncer bucal é mais comum em homens com idade acima dos 40 anos. A estimativa do INCA é de 15.190 novos casos no país, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. Pacientes que têm diagnóstico precoce com tumores iniciais, a chance de cura é acima de 95%. Quando um paciente apresenta alguma sintomatologia como dor ou dificuldade de mover a língua, que são dores mais avançadas, a chance de cura cai para 45%.
Além da boa higiene bucal, cuidados simples como evitar o fumo, o alto consumo de bebidas alcoólicas, manter uma alimentação rica em legumes e frutas, são essenciais para evitar a doença. O maior desafio no combate ao câncer bucal é a desinformação sobre a doença. Por isso, a importância da campanha da Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, instituída pela Lei 13.230/2015, realizada sempre na primeira semana de novembro.