A dor orofacial é um problema moderno. Ela está associada a várias condições que acometem não apenas os dentes mas toda a estrutura facial, tendo maior frequência na estrutura dental, nos tecidos periodontais ou nas áreas muscular ou articular da boca, proporcionando a disfunção temporomandibular.
A dor pode ser sentida na região da cabeça, do pescoço ou mesmo associada a problemas cervicais, cefaleias ou problemas reumáticos (fibromialgia e artrite).
A dor orofacial também é proporcionada com o ranger dos dentes, conhecido como bruxismo. “Existem casos de apertamento dentário, hipertrofia do masseter (músculo facial), dores na articulação da mandíbula, durante aplicação de implantes pelo sistema ‘carga imediata’, inflamação gengival por falta de selamento labial, entre outras áreas envolvidas”, diz o dr. Leonardo Altafin, cirurgião-dentista cooperado à Uniodonto Piracicaba.
Muitos pacientes procuram um tratamento sem qualquer acompanhamento profissional. O que é errado. A automedicação é o caminho mais incorreto, mas usual. O importante é realizar um diagnóstico diferenciado, a fim de se estabelecer um plano de tratamento.
Um grande aliado surgiu na odontologia. Desde que foi liberada em abril de 2014 pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), a toxina botulínica atua como um importante relaxante muscular da face para as conhecidas “fadigas musculares” que tanto atingem o brasileiro.
“A toxina era conhecida até então como um artifício cosmético utilizado para redução das rugas faciais e no caso da odontologia”, diz o dr. Leonardo Altafin. Cabe lembrar que o seu uso apresenta resultados superiores aos medicamentos anti-inflamatórios e relaxantes musculares e raramente apresenta efeitos colaterais.