Reconstituir sua arcada dentária. Este é um dos sonhos de quem perdeu um ou mais dentes. O objetivo é sorrir sem qualquer constrangimento. O implante é uma boa opção. Mas, em alguns casos, não é possível colocar um implante sem antes fazer um enxerto ósseo.
Assim, a ciência criou substâncias sintéticas ou naturais que facilitam ações deste porte. Estas substâncias são conhecidas por biomateriais.
Segundo as dentistas Laís Larrubia Censi Zanello (CRO-SP 98.551) e Renata Sari Precetti (CRO-SP 94.711) – ambas são especialistas em implantodontia -, tornou-se possível influenciar a formação óssea controlando a qualidade e a quantidade de osso no interior das estruturas bucais.
O enxerto autógeno (osso do próprio paciente) ainda é considerado o padrão mais eficiente. Porém, ele necessita ser coletado de outra parte do corpo do paciente, podendo provocar desconforto e morbidade.
Já o biomaterial facilita a obtenção em quantidade desejada, reduz o tempo cirúrgico e provoca a ausência da necessidade da manipulação de uma segunda área cirúrgica (doadora do enxerto). Torna-se uma alternativa viável nas cirurgias de reconstrução óssea para reabilitação com implantes osseointegráveis.
Devido à sua semelhança com o tecido humano, estes materiais são otimamente adequados para promover a formação de novo osso. A taxa de rejeição pode ser mínima pois estudos embasam sua eficácia apresentando as respectivas taxas de sucesso.